A missão da agropecuária baiana à República Popular da China começa a colher os primeiros resultados. Em Pequim, o grupo Pallas International Consultants assinou protocolo de intenções com o governo da Bahia, por meio das secretarias da Agricultura (Seagri), do Planejamento (Seplan), da Indústria, do Comércio e Mineração (Sicm), e da Infraestrutura (Seinfra), reafirmando sua disposição de investir na Bahia no segmento de energias renováveis (biodiesel, solar, eólica e biomassa).
O secretário da Agricultura, Eduardo Salles, assinou o documento juntamente com o presidente da Pallas, Richard Qiu. O empresário chinês afirmou que o ato se reveste da maior importância porque era necessário para oficializar o grupo junto ao governo da China, e, assim, dar sequência aos investimentos na Bahia. Ele disse ainda que a produção de oleaginosas e biodiesel e “outros negócios podem surgir em diversas áreas”.
A comitiva baiana visitou as instalações do grupo Pallas, onde foram feitas apresentações das potencialidades e interesses de negócios de cada cadeia produtiva representada na delegação da Bahia. Salles explicou que a empresa quer investir em parceria com os produtores baianos nas culturas de soja, girassol e mamona, intencionando também a compra de produtos.
O próximo passo será a vinda de representantes do grupo à Bahia para visitar as regiões que produzem estas culturas. A mamona tem seu maior polo produtor na região de Irecê, mas está presente também na Chapada Diamantina e na região nordeste do estado. A soja é produzida na região oeste, e o girassol, além do oeste, está sendo produzida na Chapada e região nordeste. A visita dos empresários chineses deve acontecer nos próximos 90 dias.
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