Depois que 16 das 23 províncias argentinas anunciaram a intenção de não aderir ao horário de verão, que começaria no próximo domingo, o governo de Cristina Kirchner anunciou, nesta sexta-feira, que a mudança no horário oficial do país não será feita neste ano, para evitar prejuízos econômicos aos governos provinciais.
De acordo com Julio de Vido, ministro do Planejamento, não há neste ano a necessidade da adoção do horário de verão, como ocorreu em 2007 e 2008, já que “todas as represas estão com água e aumentou a oferta de geração energética no país". Assim, a partir da zero hora de domingo, Buenos Aires terá uma hora de fuso horário em relação a Brasília.
A decisão foi tomada porque, ontem, o secretário de Energia, Daniel Cameron, comunicou ao governo que os governadores não pretendiam aceitar a mudança, que traria prejuízos aos setores hoteleiro, de restaurantes e de bares, contando ainda com a reprovação da Confederação Argentina das Médias Empresas.
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